Júlio Verne, uma das mentes mais criativas e revolucionárias do seu tempo, consegue, neste clássico da literatura mundial, fazer com que o leitor viaje junto com Phileas Fogg e seu criado Jean Passepartout pelos quatro cantos do mundo e viver inúmeras aventuras, percebendo que, afinal, o mundo não é tão grande quanto se pensa e que, às vezes, a imprevisibilidade pode ser a salvação.
LEIA UM TRECHO:
"...Chegara o momento. Houve como que uma ressurreição daquela multidão adormecida. Os grupos se animaram. Batidas de tantãs ressoaram. Cantos e gritos ecoaram novamente. Chegara a hora em que a desafortunada iria morrer.
Com efeito, as portas do pagode se abriram. Uma luz mais viva escapou do interior. Mr. Fogg e Sir Francis Cromarty puderam divisar a vítima, vivamente iluminada, que dois sacerdotes arrastavam para fora. Pareceu-lhes mesmo que, sacudindo o entorpecimento por um supremo instinto de conservação, a infeliz tentava escapar de seus verdugos. O coração de sir Francis Cromarty pulou, e em um movimento compulsivo, agarrando na mão de Phileas Fogg, sentiu que aquela mão tinha uma navalha aberta.
Neste momento, a multidão moveu-se. A jovem recaíra no torpor provocado pelas fumaças do cânhamo. Passou rodeada pelos faquires, que a escoltavam com suas vociferações religiosas.
Phileas Fogg e os seus companheiros, confundindo-se com as últimas fileiras da multidão, seguiram-na.
Dez minutos depois, chegaram à beira do rio e pararam a menos de cinqüenta passos da pira, sobre a qual estava estendido o corpo do rajá. Na semi obscuridade, viram a vítima absolutamente inerte, estendida aos pés do cadáver de seu esposo.
Depois uma tocha foi aproximada e a madeira, impregnada de óleo, logo se inflamou. Um grito de terror se elevou..."
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