quinta-feira

Dom Quixote - Livro 02

Em 1615, dez anos após a exitosa publicação de As aventuras do engenhoso fidalgo Dom Quixote de la Mancha, Cervantes ofereceu ao mundo a segunda parte da sua obra-prima. Também nesta continuação o protagonista autodenominado Dom Quixote (que leu romances de cavalaria demais e decidiu sair pela Espanha fazendo o bem e corrigindo as injustiças) é acompanhado pelo genial Sancho Pança. A relação de amizade entre os dois é tão forte quanto nunca, temperada pela melancolia e imaginação da narrativa.
Cervantes, que morreu pobre em 1616, despediu-se assim de uma vida sofrida: com a mágica história de um fidalgo desajustado, que, exatamente pela sua força criativa, desafia definições, suscita as mais variadas leituras e encanta leitores de todas as culturas e idades.

LEIA UM TRECHO:

"...Não teve tempo de responder o vaqueiro, nem D. Quixote de se desviar,
ainda que o quisesse; e, assim, o tropel dos touros bravos, e o dos mansos
cabrestos, com a multidão dos vaqueiros e das outras gentes que os levavam,
para os meter no curro, num lugar onde no outro dia haviam de ser corridos,
passaram por cima de D. Quixote, de Sancho, de Rocinante e do ruço, e deram
com todos eles em terra, deixando-os a rebolar pelo meio do chão. Ficou moído
Sancho, espantado D. Quixote, desancado o ruço, e Rocinante não muito
cristalino; mas, enfim, levantaram-se todos, e D. Quixote com muita pressa,
caindo aqui, tropeçando acolá, principiou a correr atrás da manada, bradando:
- Detende-vos e esperai, canalha malandrina, desafia-vos um só cavaleiro,
que não tem a condição, nem é do parecer dos que dizem que ao inimigo que
foge se deve fazer uma ponte de prata..."

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