O caçador de pipas, livro que já vendeu mais de 2 milhões de exemplares só nos EUA, está sendo considerado o maior sucesso da literatura mundial dos últimos tempos. Este romance conta a história da amizade de Amir e Hassan, dois meninos quase da mesma idade, que vivem vidas muito diferentes no Afeganistão da década de 1970. Amir é rico e bem-nascido, um pouco covarde, e sempre em busca da aprovação de seu próprio pai. Hassan, que não sabe ler nem escrever, é conhecido por coragem e bondade. Os dois, no entanto, são loucos por histórias antigas de grandes guerreiros, filmes de caubói americanos e pipas. E é justamente durante um campeonato de pipas, no inverno de 1975, que Hassan dá a Amir a chance de ser um grande homem, mas ele não enxerga sua redenção. Após desperdiçar a última chance, Amir vai para os Estados Unidos, fugindo da invasão soviética ao Afeganistão, mas vinte anos depois Hassan e a pipa azul o fazem voltar à sua terra natal para acertar contas com o passado.
"Esta é uma daquelas histórias inesquecíveis, que permanecem na nossa memória por anos a fio. Por muito tempo, tudo o que eu li me pareceu sem graça. Todos os grandes temas da literatura e da vida são o material com que é tecido esse romance extraordinário: amor, honra, culpa, medo, redenção." - Isabel Allende.
LEIA UM TRECHO:
"...Quando entrei de novo no quarto do hotel, encontrei Sohrab deitado na cama, encolhido como um "C". Os seus olhos estavam fechados, mas não saberia dizer se estava dormindo. Tinha desligado a televisão. Sentei na minha cama, fazendo uma careta de dor, e enxuguei o suor da testa. Fiquei me perguntando quanto tempo ainda ia continuar doendo para eu me levantar, me sentar, me virar na cama. Quando é que teria condições de comer coisas sólidas. O que ia fazer com aquele menino ferido, que estava deitado ali, na outra cama, embora uma parte de
mim já soubesse a resposta para essa pergunta.
Havia uma garrafa com água na mesinha de cabeceira. Enchi um copo e tomei dois dos comprimidos de Armand. A água estava quente e amarga. Fechei as cortinas, fui me ajeitando na cama e me deitei. Parecia que o meu peito ia se esgarçar. Quando a dor diminuiu um pouquinho, e consegui respirar novamente, puxei o cobertor até o peito e fiquei esperando que os comprimidos de Armand fizessem efeito..."
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